“Morreste-me”, o primeiro livro de José Luís Peixoto, era sobre o pai. O último, “Autobiografia”, é sobre outro tipo de filiação: a literária. José Saramago é uma das principais personagens da última obra do escritor nascido em Galveias, Alentejo, em 1974. E cruza-se com uma outra, um jovem escritor atormentado pelos vícios. A dado momento quase se transformam na mesma pessoa. O último romance de Peixoto, que no próximo ano comemora 20 anos de caminho, mistura ficção e realidade e explora diferentes formas literárias. Neste Palavra de Autor, o escritor conversa com Cristina Margato, e lê passagens de “Autobiografia”, nomeadamente aquela em que no anúncio da atribuição do Nobel a Saramago se transforma numa chuva de sapos, ao jeito do cinema de Paul Thomas Anderson, no bíblico “Magnólia”. Peixoto assegura ainda que o Nobel não é a sua ambição, mas tem outras como a de que lhe roubem os seus livros

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