Uma mesa de Natal quer-se farta. A fartura traz inúmeras vantagens. A começar pela mais óbvia: opções para todos os gostos, dietas e restrições, numa refeição que está longe de ser um sprint — em muitos casos, é mais 3000 metros obstáculos do que maratona.Uma mesa farta permite que se coma mais e fale menos, o que é de louvar, tendo em conta as últimas sondagens para as eleições de 10 de março. Não menos importante: uma mesa farta, repleta, onde mal sobre espaço para pousar os talheres impede que a tia que fez um curso de arranjos florais na Junta de Freguesia possa querer demonstrar o que aprendeu. “Não há espaço, tia. Fica para o ano.”Portanto, e no espírito da época, em princípio todos os alimentos são bem-vindos à mesa natalícia. Onde é que traçamos o nosso limite? Talvez naquelas sobremesas que ninguém percebe muito bem a razão de serem: o tronco de Natal e a lampreia de ovos.

Neste terceiro episódio desta temporada natalícia, @catarinaluismoura, @kidabril, @bernardoagrela e @instagrunho trocam argumentos contra e a favor destes outsiders dapastelaria de época. No final, ganha o ouvinte. Como sempre.

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