Durante os últimos meses, a Ucrânia, país que pertence ao leste europeu, voltou a fazer parte dos noticiários, por causa de uma iminente guerra com a Rússia. As tensões se agravaram com o conflito no leste da Ucrânia, que deixou mais de 13 mil mortos até agora, e onde a Rússia é acusada de apoiar separatistas. 

Em 10 de novembro, os Estados Unidos pediram explicações à Rússia após detectar movimentos de tropas “incomuns” na fronteira com a Ucrânia. Em abril, Moscou já havia concentrado cerca de 100 mil soldados na fronteira, alimentando os primeiros temores de invasão.

A Otan, a União Europeia, a França e a Alemanha alertam a Rússia contra qualquer nova ação “agressiva”. O presidente russo, Vladimir Putin, acusa os ocidentais de exacerbar as tensões ao entregar armamento moderno à Ucrânia e realizar “exercícios militares provocativos” no Mar Negro e perto de suas fronteiras.

Em entrevista ao podcast desta terça-feira, 25, o professor de relações internacionais da ESPM, Gunther Rudzit, falou sobre a tensão entre os países e o principal interesse da Rússia no território. “São alguns interesses, o principal deles é a retomada de influência nos países que faziam parte da União Soviética”, afirma o especialista.

Apesar do tensionamento do conflito, para Gunther Rudzit, ainda existe possibilidade de negociações sem um contato bélico. “Enquanto houver esse esforço de manter o diálogo, é um bom sinal”, disse Rudzit ao podcast.

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Apresentação: Gustavo Lopes

Produção/Edição: Jefferson Perleberg e Gabriela Forte

Montagem: Moacir Biasi

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