O Brasil vem registrando com o passar dos anos uma diminuição no número de imigrantes haitianos em seu território. Enquanto isso, o número de haitianos apreendidos nos EUA passou de 5 mil, entre outubro de 2019 e setembro de 2020, para 30 mil, entre outubro de 2020 e agosto de 2021.

Os haitianos que deixam o Brasil usam na maioria das vezes a rota que um dia fizeram para chegar ao País. Muitos vão até Roraima, de onde cruzam por Amazonas e Mato Grosso, passando para Bolívia e Chile, de onde partem para a América Central até o destino final.

Para aqueles que chegam à fronteira dos EUA, o desafio é ficar no país. Usando uma regulação sanitária aplicada ainda durante o governo de Donald Trump, Washington iniciou as deportações para o Haiti. Desde o dia 19 de setembro, mais de 5 mil haitianos foram deportados.

Imagens de milhares de haitianos acampados embaixo de uma ponte no Texas e alguns sendo “caçados” por agentes a cavalo levaram a uma série de críticas às políticas migratórias americanas.

No episódio do Estadão Notícias desta quinta-feira, vamos conversar com quem acompanha esse movimento de saída dos haitianos do Brasil, os repórteres da editoria de internacional do Estadão, Fernanda Simas e Renato Vasconcelos. Também falamos com um dos líderes das ações de acolhimento de imigrantes no Brasil, padre Júlio Lancelotti, da Pastoral do Povo da Rua de São Paulo.

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Apresentação: Gustavo Lopes

Produção/Edição: Jefferson Perleberg e Ana Paula Niederauer

Sonorização/Montagem: Moacir Biasi

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